terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

FLOR DO GRÃO PARÁ

Rosa flor vem plantar mangueira
E o cheira_cheira do tacacá
Meu amor ata a baladeira
E balança a beira do rio mar

Belém, Belém acordou a feira
Que é bem na beira do Guajará
Belém, Belém, menina morena
Vem ver-o-peso do meu cantar
Belém, Belém és minha bandeira
És a flor que cheira do Grão Pará

Belém, Belém do Paranatinga
Do bar do parque do bafafá
Bentivi, sabiá, palmeira
Não dá baladeira
Deixa voar

Belém, Belém acordou a feira
Que é bem na beira do Guajará
Belém, Belém, menina morena
Vem ver-o-peso do meu cantar
Belém, Belém és minha bandeira
És a flor que cheira do Grão Pará

(Chico Senna)
PS: Sentirei saudades!!!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

FELICIDADE

FELICIDADE?!?!

Disse o mais tolo: Felicidade não existe!
O Intelectual: Não no sentido lato!
O Empresário: Desde que haja lucro!
O Operário: Sem emprego, nem pensar!
O Cientista: Ainda será descoberta!
O Místico: Está escrito nas estrelas!
O Político: O poder!
A igreja: Sem tristeza, impossível. Amém!

O poeta riu de todos e por alguns minutos, foi FELIZ!!!
 (Fernando Anitelli)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Que Se Perde Enquanto Os Olhos Piscam


Pronde vai?
Toda tampa de caneta?
Todo recibo de estacionamento?
Todo documento original?
Isqueiro, caderneta,
A camiseta com aquele sinal...
Pronde vai... toda palheta?
Pronde foi... todo nosso carnaval?
Pronde vai?
Todo abridor de lata?
Toda carteira de habilitação?
Recado não dado, centavo, cadeado?
Todo guarda-chuva!
Pra fuga pro temporal!
Pronde vai... o achado, o perdido?
Eu não sei, veja bem...
Não me leve a mal...
Pronde vai?
Todo outro pé de meia,
Carteira, brinco e aparelho dental?
Pronde vai... toda diadema?
Recibo, receita e o nosso enredo inicial?
Pronde vai?
Toalha de acampamento,
Presilha, grampo, batom de cacau
Elástico de cabelo
Lápis, óculos, clips, lente de contato?
A nossa má memória!
A denúncia no jornal?
Pronde vai... aliança, chaveiro, chave, chinelo?
E o controle pra trocar canal
Pronde vai?
O solo que não foi escrito?
Labareda nesse labirinto,
O instinto, o reflexo, sem seguro
O coro do socorro! o lançamento oficial!
Pronde vai... a culpa da cópia?
Pronde foi... a versão original!?
Pronde vai?
A bala que se disparô?
O indício do vício que disseminou
A busca do corpo por algo vital?
A firmação do pulso! o discurso radical!
O troco em moeda... a lição da queda
Pronde foi... nosso humor e moral?
Pronde vai? todo nosso desalento
Morre brisa nasce vendaval
Pronde vai a reza vencida pelo sono
Ela vale? me fale... me de um sinal!
São Longuinho
Me fale me de um sinal!
Pra onde foi?
O canhoto, benjamim de tomada
Simpleza, prudência, clareza... consideração!
Autenticidade, compaixão, certeza... o perdão
A urgência, carrega a dor de bateria,
O extrato, a ponta, a conta nova, a cola e a extensão,
O estímulo,o exemplo, ,a voz dissonante...
A coragem do meu coração!
São Longuinho, são Longuinho
Me fale me dê um sinal!
São Longuinho, são Longuinho
Pra onde foi?
A coragem do meu coração!


                                                                                        Composição: "Toda a TRUPE"

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Meu Mundo...


Ontem gastei todo meu dinheiro comprando um terreno em marte. Eis a foto cedida pela NASA do meu pedaço de felicidade. Paguei caro para ter largura, sem gente, sem bicho, sem planta, sem carro, sem computador. Eu e a imaginação poética vamos morar no vazio do infinito. Pretendo não manter meus contatos com os tolos nem com os que habitam a minha mente em memoria de estupido convivio do passado.

(As melhores coisas do Mundo)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Retrovisor

Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra
E na verdade nada muda

O menino que me pediu R$0,10
É um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vende-os por açúcar, prendas de quermece

A placa do carro da frente
Se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso
E quando o faço nem noto

Outras flores e carros surgem no meu retrovisor
Retrovisor é passado, é de vem em quando do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde, próximo, seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu

Retrovisor nos mostra o que ficou
O que partiu, o que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi
Calçadas e avenidas
Deixa explícito que se for pra frente
Coisas ficarão pra trás
A gente só nunca sabe que coisas são essas...


Fernando Anitelli

segunda-feira, 2 de maio de 2011

De ontem em diante


De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada
são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches?
É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?
É lavar carro com mangueira
E se antes, um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem


Fernando Anitelli

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Biólogo é ganhador de Prêmio Nobel

O Biólogo inglês Dr Robert G. Edwards, 85 anos, pioneiro da fertilização in vitro, é o ganhador do Prêmio Nobel de Medicina ou Fisiologia de 2010. O pesquisador desenvolveu o procedimento que permite fertilizar as células do óvulo humano em um tubo de ensaio e implantá-las no útero. A pesquisa culminou no nascimento de Louise Brown, primeiro bebê de proveta, em 25 de Julho de 1978.

"suas conquistas tornaram possível tratar a infertilidade humana , condição que atinge uma significativa proporção da humanidade, incluindo mais de 10% de todos os casais", disse o comitê no anúncio do prêmio no Instituto Karolinska, na Suécia.
O desenvolvimento da fertilização in vintro começou nos anos 50. O Biólogo coordenou o processo desde as primeiras descobertas até os tratamentos de fertilidade atuais. Professor emérito da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, Dr Edwards - e os ganhadores de cada categoria - receberam 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$2,5 milhões), junto com diploma e medalha de ouro em cerimônia no dia 10 de dezembro.

Mais informações: http://nobelprize.org

Fonte: Agência FAPESP e O Estado de São Paulo